Nas sombras do bairro residencial de El Encanto Heights, em Goleta, Califórnia, um rumor sinistro ganhou vida: “A Katana Assassina”. Contam os boatos que essa história aterrorizante se desenrolou na noite sombria de sábado, 7 de outubro de 1989. Três meninos, Ron Pepperworth, Eugene Petry e Buddy Vroom, jovens inocentes com idades de nove, dez e onze anos, foram conduzidos pelo destino até a casa de seu amigo, Kingston Dusty, que, insidiosamente, organizara uma festa do pijama.
À entrada da morada, os meninos depositaram suas malas na sala de estar, imersos em uma atmosfera carregada de excitação e antecipação. Uma modesta televisão servia como testemunha silenciosa de seus risos e brincadeiras. Contudo, a sombra do mal já se insinuava naquela noite fadada à tragédia. Dusty, o anfitrião, sugeriu, com um sorriso macabro, que chegara o momento de saciar seus desejos culinários com uma pizza. Após minutos de agonia, decidiram as coberturas e Dusty, com um misto de ansiedade e prazer perverso, fez a ligação para o estabelecimento. Enquanto aguardavam a entrega, os meninos, alheios às trevas iminentes, continuaram seus jogos.
Com o eco dos ponteiros do relógio na noite silente, a pizza finalmente chegou às suas mãos trêmulas. Dusty, portando uma aura de mistério, conduziu seus convidados à sala de jantar. Foi então que uma visão aterradora se revelou diante dos olhos assustados dos garotos. Dusty, como se possuído por uma entidade sombria, extraiu da escuridão uma katana, uma espada sinistra e enigmática, evocando o terror dos tempos ancestrais. A lâmina, polida e brilhante, refletia a luz sinistra da lâmpada suspensa, quase como se clamasse por sangue.
Tomados por uma excitação mórbida, os meninos consentiram em participar do ritual macabro. Dusty brandiu a katana com fervor maligno, cortando e girando a pizza no ar com destreza enlouquecedora. O encanto mórbido daquela cena envolvia-os como uma teia nefasta. No entanto, em meio ao frenesi, um grito angustiante cortou o ar pesado da sala. Alguém implorou por um fim àquela loucura desmedida. Quando a carnificina terminou, a pizza jazia despedaçada em cacos grotescos, mas havia algo mais, algo terrível na lâmina: o vermelho do sangue que não deveria estar ali.
Até hoje, as trevas ocultam a verdade sobre qual dos meninos sucumbiu naquela noite fatídica. Ron, Eugene ou Buddy? Ninguém sabe ao certo, apenas sussurros e conjecturas perpassam as mentes atormentadas. Alguns alegam que Dusty tramou uma vingança sanguinária, atraindo-os à sua morada sob falsos pretextos, em retaliação por uma brincadeira cruel perpetrada durante o verão.
Os relatos fragmentados da tragédia alimentam a imaginação mórbida. Alguns dizem que Dusty e seu pai, cúmplices de um mal indizível, fugiram para o México, desvanecendo-se nas sombras eternas. Outros afirmam que nem os corpos nem as cabeças dos inocentes garotos foram encontrados, e a casa que presenciou o horror foi demolida, como se o próprio local estivesse contaminado por uma aura maligna.
Indiferente à veracidade dos fatos, “A Katana Assassina” permanece imortalizada como um mito urbano aterrorizante, cravado nas entranhas da imaginação humana, um lembrete sombrio dos perigos insondáveis que espreitam nas sombras mais profundas da alma.