Histórias de Vida e Morte

por Mundo Sombrio
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Sou o Doutor Bruno Fonseca, mudei-me para a cidade do Careiro no início de 2006, logo me deparei com um caso muito estranho. Aliás, tudo me era muito estranho e tenebroso naquele lugar, até mesmo os fenômenos da natureza eram cercados por uma aura de assombroso mistério. Logo na primeira semana de minha permanência no lugar, uma gigantesca tempestade lançou sua fúria contra a cidade. Nesses dias de tempestade eu rezava para não ter que atender algum caso, pois tremia só de pensar em sair naquele vendaval e esse medo era fortalecido pela minha completa aversão ao lugar. No meu íntimo eu tinha certeza que ali existia algo tétrico… E foi no meio dessa tempestade que conheci aquela garota chamada SARA!

Ela tinha um rosto bonito que logo me cativou, mas seu olhar tinha algo que eu muito temia. Logo que ela entrou em casa, fui dominado por um frio terrível que emanava do seu corpo…

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Ela disse que precisava de minha ajuda pois sua mãe estava muito doente e que queria que eu lhe acompanhasse.

Tive que vencer o medo e segui-la, pois era meu dever de médico. No caminho o estranho frio ainda me dominava. Era algo que não conseguia compreender. Era como se ela fosse algo saído do sobrenatural.

Naquela chuva, cada pingo sobre meu corpo era um terrível açoite, tudo era tão medonho e terrível. Quando chegamos em frente ao cemitério, ela disse que era ali que morava. Meu terror aumentou quando entramos no cemitério, a névoa cobria tudo… SARA tinha sumido e nunca mais a vi!

Saí caminhando a esmo, perdido naquela névoa maldita. No meu vagar, encontrei um casebre e dentro encontrei uma senhora de idade avançada, com alto grau de febre causado por pneumonia. Logo tratei, e algum tempo depois a velha senhora acordava. Espantada perguntou quem eu era. Eu disse que era o Doutor Bruno, médico da cidade. Então ela indagou espantada: ” Como o senhor chegou até aqui?” Respondi: ” Fui trazido aqui por uma garota, sua filha SARA , em meio a uma chuva torrencial e já lhe administrei o medicamento. A senhora logo estará curada… mas sua filha é uma pessoa muito estranha, desapareceu no meio da névoa quando entramos na rua do cemitério que circunda esta casa.”

Então a senhora me contou uma história que me deixou arrepiado: ” Isso não pode ter acontecido Doutor. Talvez uma estranha casualidade, mas não conheço ninguém parecida com a minha SARA. Eu cuido desse cemitério há muitos anos, só tive uma única filha… NATIMORTA! Sim, minha filha entrou em óbito ainda no meu útero… Seu nome seria SARA… Se estivesse viva, hoje estaria completando 20 anos!”

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O medo que eu sentia em Careiro era mais que fundamentado. Logo tratei de mudar-me para outra cidade, e nunca mais voltei àquele lugar que me trazia recordações terríveis.

Por: Rosivaldo Santos

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