Conversa no Facebook [História de Terror]

por Mundo Sombrio
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Quanto será que demora pra conhecer alguém? Quanto tempo será necessário para criar vínculos? A História de Terror “Conversa no Facebook” vai te responder essas questões?

Há poucos dias eu me mudei pra uma cidade nova, confesso que eu não desejava isso, pois teria que mudar de escola, fazer novos amigos e me adaptar de novo. Claro que isso não seria problema se fosse apenas uma vez, mas já era a sexta, então dá até pra ter uma ideia né?

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Certo dia eu brincava na garagem de casa quando percebi uma garota na janela da casa vizinha. Tentei falar com ela, pois era muito ruim ficar brincando só. Quando me aproximei, simplesmente a menina correu. Fiquei intrigado. Porque correu? Será que ficou com medo de mim? Não fiz nada! Só queria conversar. Mas deixei de lado e voltei pra casa.

Nos dias que se seguiram eu a via muitas vezes, mas sempre na mesma janela. Nunca havia visto a menina saindo de casa, indo pra escola ou brincando na rua, sempre naquela bendita janela.

Então decidi bater à porta dela e tentar conhecê-la. Quem me atendeu foi sua mãe. Perguntei se ela deixava a garota sair comigo pra brincar. Ela disse que não, pois a menina não estava muito bem. Pelo menos uma coisa eu consegui descobrir… O nome dela era Mara. Bom… pelo menos isso.

No outro dia, tentei novamente falar com a menina pela janela, qual foi minha surpresa quando ela abriu a janela e sorriu. Perguntei porque eu nunca a via fora de casa. Ela me disse que era muito solitária por causa das suas condições. Era muito vulnerável, tinha várias doenças, por esse motivo não podia sair. Estudava em casa, brincava em casa, resumindo, não saía de jeito nenhum.

Perguntei então se ela tinha facebook, pois assim poderíamos conversar sempre sem ela ter que correr riscos fora de casa, ela me respondeu que sim. Assim que cheguei da escola abri o meu face e enviei um convite. Não passou muito tempo, ela aceitou meu pedido, começamos uma conversa no facebook e ficamos conversando noite afora.

Todos os dias logo que acordava e que chegava da escola eu ligava o pc e conversava com ela pela rede social. Ficamos muito amigos. Conversávamos sobre muitas coisas. Já sabia do que ela gostava de comer, de fazer, que músicas ela gostava. Realmente eu estava começando a vê-la com outros olhos.

Uma noite, escutei uma sirene de ambulância, que parecia vir da casa da Mara, levantei correndo e vi uns caras de branco levando uma maca pra dentro do carro. Fiquei muito assustado. Tentei sair, mas minha mãe não deixou. Voltei pra cama, mas não conseguia pregar os olhos.

Quando o dia amanheceu, corri pra casa da Mara pra saber o que tinha acontecido. Me deparei com muitas pessoas vestidas de preto, inclusive a mãe e o pai dela. Perguntei o que houve. A mãe da Mara segurou a minha mão e disse que sentia muito, ela estava muito fraca e não aguentou. Disse que talvez ela tivesse aberto a janela e acabou pegando uma pneumonia e que tinha sido aquilo que a tinha matado.

Fiquei desesperado em saber disso. Saí correndo dali. Não aguentei ter em minha mente o fato de que ela só abriu a janela porque fui falar com ela. Eu a matei… foi culpa minha! Não acredito!

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Entrei em depressão, não saía mais de casa, não ia à escola, não comia… só queria ficar deitado. Demorou muito até eu me recompor, mas claro que nunca mais eu seria a mesma pessoa.

Resolvi voltar a estudar. Revi meus colegas, os professores… mas nada era a mesma coisa. Nada mais tinha graça.

Neste mesmo dia, cheguei da escola e resolvi ligar o pc. Entrei no facebook como de costume e fiquei aterrorizado. Gelei da Cabeça aos pés quando vi que no pé da janela das minhas conversas com a Mara estava escrito:

“Mara está digitando…”

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