No Universo de Invocação do Mal, o Macaco da Sanfona tem sido uma das relíquias demoníacas mais perturbadoras presentes no Museu dos Warren. É um conceito bonito, novo, mas evoca uma figura assustadora com uma expressão facial perturbadora que o faz ser um dos casos mais assustadores de todo o grupo de relíquias amaldiçoadas presentes no museu. Agora, vem The Conjuring: The Lover #3 de Tim Seeley, Kelley Jones, Jordie Bellaire e Becca Carey, onde finalmente conhecemos a terrível história de origem do macaco da sanfona que está cheia de pavor e tragédia.
A Origem de Jocko
A história se concentra na família Roots, que que está sendo atendida por um médico desconhecido e sua enfermeira Maureen, na década de 1930. O casal dá à luz um menino, Joey, no entanto, o médico rapidamente nota que Maureen começou a entrar em uma espiral de insanidade.
Maureen acredita que Joey não é realmente o bebê dos Roots, mas uma entidade demoníaca, uma crença reforçada quando os outros bebês no hospital apareceram com arranhões. O médico pediu que Maureen se recompusesse, acreditando que as crianças tinham apenas sido arranhadas por ratos. A enfermeira não conseguiu se controlar e acabou sendo internada tempos depois, e isso levou Maureen a tirar a própria vida. Como resultado, para ajudar a consolar o casal, o médico deu-lhes um macaco que tocava sanfona que recebeu o nome de “Jocko”. Uma vez que Joey estivesse crescendo, toda vez que ele tocasse, a família se divertiria, se distrairia e esqueceria as circunstâncias sombrias que passaram no hospital. Mas isso acabou não sendo o caso, pois mais terror e tristeza seguiram a família de Joey.
Infelizmente, a jornada de Joey tomou um rumo mais sombrio quando foi revelado que o melhor amigo de seu pai e parceiro de boliche tinha sido atropelado por um trator. A cada seis meses a morte seguiria como um relógio: de tornados matando vizinhos a gatos mutantes a um avião 747 caindo com a mãe, Doris. E quanto mais sangue era derramado, mais o macaco tocava suas músicas enquanto Joey o segurava.
O médico começou a investigar mais os arquivos de Doris, na esperança de aprender sobre qualquer padrão de doença na família, mas em vez disso ele encontrou um desenho que Maureen fez do nascimento de Joey. O desenho mostrava um demônio petrificante pairando sobre o garoto naquela noite, sugerindo que Maureen viu o reino sobrenatural.
Com notas em latim e pagãs escritas também, o médico saiu imaginando o que mais Maureen teria visto e o que ela fez quando começou a estudar o oculto. Ele também encontrou um recibo, que era exatamente o recibo da compra do macaco de brinquedo. E quem havia comprado o macaco? A enfermeira Maureen, há quatro anos. Assim, para o leitor, parece que quando forças demoníacas estão por perto, ele tocava música para proteger o menino. Entretanto, logo é revelado que o macaco é a causa do problema, em vez de uma presença reconfortante.
Enquanto o doutor corre até a casa de Joey, ele começa a questionar sua sanidade. Ele está pensando que o macaco afasta o Anticristo mas enquanto ele acelera ao longo das estradas geladas, uma bola de boliche entra através de seu para-brisa e bate em seu rosto. Joey acaba no local do acidente, dizendo ao macaco, que ele chama de Jocko, que o brinquedo sempre o faz se sentir melhor quando coisas terríveis acontecem. Ele toca sua música e, chocantemente, um demônio está no local, conectado a Jocko.
Isso explica por que Ed não deixou que um repórter tocasse em Jocko no primeiro filme e por que em “Annabelle 3: De Volta Para Casa” Jocko se reúne com outros demônios na casa dos Warren para ir atrás de Judy, a filha do casal. Se Jocko fosse um alarme, Ed o manteria com ele, então o doutor morreu sem saber que uma entidade malévola estava realmente dentro do macaco de sanfona.
Este capítulo termina com Joey saindo com Jocko em uma nova aventura, então talvez uma continuação mostre exatamente como Jocko foi parar no Museu dos Warren.