Charles Domery foi um soldado polonês que andou por diversos pontos da EUROPA e que possuía um voraz e bizarro apetite para comer qualquer coisa. Membro do exército prussiano, ele teve seu paladar atiçado para a estranheza desde os 13 anos, quando ele entrou nas Forças Armadas e teve de lidar com aquelas insatisfatórias doses de ração, cuja qualidade era bastante rasa. Domery começou, então, a tentar contemplar sua fome, que não era morta pelo pouco alimento oferecido, se alimentando de grama (mais de dois quilos por dia). Porém, grama também não era um alimento muito substancial. Foi então que o alucinado militar passou a procurar por animais.
Segundo o Dr. Thomas Cochrane, que trabalhava na ala médica da prisão de Liverpool na época em que Charles Domery esteve preso, “Em um ano, ele devorou 174 gatos, (não a pele deles) vivos ou mortos. Ele teve vários conflitos graves no ato de destruí-los, sentindo os efeitos dos tormentos deles no rosto e nas mãos. Cães e ratos também sofriam com suas mandíbulas impiedosas.”, nas palavras enviadas ao London Medical and Physical Journal.
Facilmente, do ponto de se alimentar de animais não-convencionais logo se tornou um consumo desorientado de carne humana, em momento em que faltavam os outros alimentos. Os relatos de Cochrane sobre a passagem do polonês na cadeia são surpreendentes: “Como sempre, com fome, e nada mais a seu modo, a não ser a perna de um homem, que foi disparada, deitada diante dele, ele a atacou avidamente e estava se alimentando com entusiasmo, quando um marinheiro a pegou e a jogou. ao mar. “
“Desde que chegou a esta prisão, ele comeu um gato morto e cerca de vinte ratos. Mas o que mais gosta é CARNE CRUA, carne de carneiro ou carne de carneiro, da qual, embora seja abundantemente suprido pela ingestão diária de dez homens, ele reclama que não tem a mesma quantidade nem se entrega a comer tanto quanto costumava fazer”.
“Ele muitas vezes devora um fígado de boi cru, três quilos de velas e alguns quilos de carne crua, em um dia, sem provar pão ou legumes, lavando-o com água, se a sua dose de cerveja for gasta. Seu estômago nunca rejeitou nada, como ele nunca vomita, seja qual for o conteúdo, ou por maior que seja.”
O mais bizarro é que, mesmo com tamanha voracidade, Domery sempre foi um homem esbelto e elegante, de humor conveniente e personalidade temperada. Estranhamente, não se sabe ao certo como foi o final de sua vida, após a experiência dos cuidados médicos e a prisão.