O Rake é uma criatura que tem uma cor de pele meio acinzentada e é careca, parece uma pessoa deformada com o corpo torto como se tivesse sido acidentada, e seus olhos são completamente negros mas parecem brilhar no escuro enquanto olha as vítimas. Ele aparece quando as pessoas estão dormindo, ela escolhe alguém para ser a vítima e essa pessoa passa a ter uma ligação direta com a criatura. Se você for um dos escolhidos, ele vem durante a noite e se senta na beirada de sua cama. Se você acordar e vê-lo, ele te mata.
Há relatos de pessoas que tiveram uma experiência intensa, sendo consumidas pela loucura aos poucos. A pessoa dormia a primeira vez e sentia a presença quando acordava mas não via nada. Na segunda noite ela dormia e passava a ver o formato da criatura sentada na borda da cama. Na terceira noite, ouvia a voz, uma voz estridente, mas não se sabe o que a criatura diz, apenas se pode ouvir ela de costas falando algo. Na quarta noite a criatura aparece novamente sentada, mas dessa vez virada pra vítima a observando.
Após isso a próxima noite será a morte da vítima, então ela tem que se preparar pois a próxima vez que dormir, não irá querer acordar pois o monstro irá matá-lo de uma forma horrível.
Há relatos também de grupos de pessoas que tiveram experiências na família, presenciaram a aparição, mas só quem foi escolhido que é atacado. E com isso muitos passaram a se gravar e descobriram algo bizarro. Nem sempre quando se é escolhida, a pessoa passa a ser atacada de imediato. Apenas se a pessoa acordar durante a noite é que tudo começa. Por isso se você quiser saber se foi um dos escolhidos, deixe uma câmera gravando você enquanto dorme, e se durante a gravação, ele aparecer sentado em sua cama, é melhor desejar nunca mais acordar durante a noite, pois seu destino estará selado.
Relatos sobre o Rake
Durante o verão de 2003, eventos no nordeste dos EUA envolvendo uma estranha criatura humanoide chamada de “O Rake”, apareceram na mídia local antes de um grande apagão. Pouca ou nenhuma informação foi deixada intacta e a maioria das informações na internet sobre a criatura foi destruída misteriosamente.
Aconteceu primeiramente na parte rural do estado de Nova York, auto proclamadas testemunhas contaram suas histórias sobre seus encontros com a criatura de origem desconhecida. Alguns estavam terrivelmente amedrontados enquanto outros tinham uma curiosidade que somente se encontra em crianças. Seus depoimentos não estão mais disponíveis, porem muitas pessoas envolvidas ainda procuram respostas sobre o Rake e sobre aquele ano.
No início de 2006, ao final da investigação encontraram quase 2 dúzias de documentos entre os séculos 12 e hoje em dia, em 4 continentes. Em quase todos os casos as história era praticamente idêntica. Eu estive em contato com um membro do grupo de investigação e fui capaz de obter algumas partes de seu livro que será lançado brevemente
Nota de suicídio: 1964
“Enquanto eu me preparo para tirar minha própria vida, eu sinto que é necessário para amenizar dor e culpa eu escrevo. Não é culpa de ninguém além dele. Assim que acordei eu senti sua presença. E assim que acordei eu vi sua forma. Uma vez que acordei de novo eu escutei sua voz, e olhei em seus olhos. Eu não posso dormir sem medo da próxima experiência que terei quando acordar. Eu nunca mais posso acordar. Adeus.”
Encontrados na mesma caixa de madeira haviam 2 envelopes vazios adereçados a William e Rose, e uma carta pessoal sem envelope:
“Querida Linnie,
Eu tenho rezado por você. Ele falou seu nome.”
Trecho de um diário (traduzido do espanhol): 1880
“Eu experimentei o maior TERROR. Eu experimentei o maior TERROR. Eu experimentei o maior TERROR. Eu vejo seus olhos quando eu fecho os meus. Eles são vazios. Negros. Eles me viram e me penetraram. Sua mão molhada. Eu não vou dormir. Sua voz…(parte ilegível)”
Diário de um marinheiro: 1691
“Ele veio a mim durante meu sono. Do pé da minha cama eu tive uma sensação. Ele levou tudo. Nós devemos voltar para a Inglaterra. Nos não devemos voltar aqui por pedido do RAKE.”
Depoimento de uma testemunha: 2006
“Três anos atrás, eu tinha retornado de uma viajem até as cataratas do Niágara com minha família para o 4 de julho. Nos estávamos todos exaustos apos um longo dia de estrada, então meu marido e eu botamos as crianças na cama e encerramos a noite.
Por volta das 4 da manha, eu acordei achando que meu marido acordara para usar o banheiro. Eu aproveitei o momento pra pegar de volta as cobertas, mas tudo que eu fiz foi acordá-lo no processo. Eu me desculpei e disse a ele que eu pensava que ele tinha saído da cama. Quando ele se virou para mim ele ofegou e puxou seus pés tão rápido do fim da cama que seus joelhos quase me derrubaram. Ele me agarrou não disse nada.
Quando meus olhos se acostumaram ao escuro eu fui capaz de ver o que causou essa reação nele. No pé da cama, sentado e nos olhando estava o que parecia um homem nu, ou algum tipo de cachorro grande, mas sem pelos.
Seu corpo estava contorcido de um jeito perturbador e desnatural, como se ele tivesse sido atropelado ou coisa parecida. Por alguma razão eu não estava instantaneamente com medo dele, mas com pena de sua condição. A essa altura eu estava achando que nós deveríamos ajudá-lo
Meu marido estava em posição fetal, ocasionalmente olhando para mim e depois para a criatura. Em um movimento agitado, a criatura cambaleou em volta da cama, chegando a ficar a uma distância de mais ou menos 30 centímetros de meu marido. A criatura estava completamente silenciosa por uns 30 segundos (ou talvez 5 segundos, mas pareceu mais) olhando para meu marido. A
criatura pôs sua mão em seu joelho e correu em direção ao corredor, indo em direção ao quarto das crianças. Eu gritei e corri para o interruptor, planejando pará-lo antes que ele machucasse as crianças.
Quando eu cheguei no corredor, a luz do quarto era o bastante para vê-lo agachado e debruçado sobre algo à uns 6 metros de distância. Ele se virou para mim e me olhou diretamente, coberto de sangue. Eu liguei a luz do corredor e pude ver minha filha Clara.
A criatura desceu as escadas rapidamente enquanto eu e meu marido corremos pra salvar nossa filha. Ela ficou gravemente ferida e disse suas últimas palavras: “Ele é o Rake”
Meu marido caiu com o carro num lago enquanto levava nossa filha às pressas ao hospital. Ele não sobreviveu.
Como era uma cidade pequena a notícia se espalhou rapidamente. A polícia foi de grande ajuda no começo, e o jornal local ficou bastante interessado também. Entretanto a história nunca foi publicada e a TV local nunca mostrou a notícia.
Por vários meses, eu e meu filho Justin ficamos em um hotel perto da casa dos meus pais. Depois de decidir voltar para casa eu comecei a procurar respostas por mim mesma. Eu eventualmente encontrei um homem na cidade seguinte que tinha uma história parecida. Nós nos contatamos e começamos a falar sobre nossas experiências. Ele conhecia outras duas pessoas em Nova York que tinham visto a criatura que nós passamos a chamar Rake.
Nós 4 precisamos de 2 anos de procura de material na internet e cartas para conseguir uma pequena coleção do que nós acreditamos de ser aparições do Rake. Nenhuma das informações nos deu nenhum detalhe, história ou pista. Um diário tinha um artigo envolvendo o Rake nas 3 primeiras páginas e nunca mais mencionaram ele. Um diário de bordo não explicou nada sobre o encontro, apenas falando que o Rake mandou eles irem embora. Aquela foi a última parte do diário.
Haviam, entretanto, evidências de que a criatura visita a mesma pessoa várias vezes. Várias pessoas relataram ter se comunicado com ela, incluindo a minha filha. Isso nos levou a pensar se o Rake nos visitou alguma vez antes do nosso ultimo encontro.
Eu pus um gravador do lado da minha cama e o deixei gravando enquanto eu dormia, todas as noites, por 2 semanas. Eu chequei todos os sons do meu quarto de mim rolando na cama todo dia quando eu acordava. No final da última semana eu estava meio que acostumada com o som de dormir enquanto escutava o som 8 vezes mais rápido que o normal. (Ainda assim levava cerca de uma hora por dia)
No primeiro dia da 3º semana eu pensei que tinha escutado algo diferente. O que eu encontrei foi uma voz estridente. Era o Rake. Eu não consigo escutar aquilo tempo o bastante pra transcrevê-la. Eu ainda não deixei ninguém escutar a gravação.
Tudo que eu sei é que eu escutei isso ante s, e eu acredito que ele estava falando enquanto estava em frente de meu marido. Eu não me lembro de escutar nada na hora, mas, por alguma razão, a voz no gravador automaticamente me lembra aquele momento.
Os pensamentos que devem ter passado pela mente da minha filha me deixam muito frustrada.
Eu não vi o Rake desde que ele arruinou a minha vida, mas eu sei que ele está no meu quarto enquanto eu durmo. E eu sei e temo que uma noite eu acordarei e verei ele me observando.”
Possível Evidência do Rake
Imagem de Capa: David Romero