Havia uma escola católica que, segundo rumores, era mal-assombrada.
Um dia, uma das adolescentes ficou até tarde depois que as aulas terminaram para terminar alguns trabalhos escolares. Enquanto ela caminhava pelo corredor deserto, ela passou por uma sala de aula aberta. Com o canto do olho, ela avistou uma figura em pé na sala de aula. Ela voltou e ficou espiando. Havia uma freira parada ali, rabiscando no quadro-negro. A adolescente ficou por alguns minutos ali parada. Ela queria seguir em frente, mas por alguma razão desconhecida, estava paralisada e não conseguia desviar o olhar da freira que estava de frente para o quadro, rabiscando de uma forma ríspida que fazia um zumbido agudo do atrito do giz com a superfície do quadro.
A freira de repente se virou para encará-la e a garota engasgou de medo. Ela estava com o rosto enfaixado por um pano, como se fosse uma múmia. Ela começou a caminhar em direção a garota paralisada pelo medo ou por alguma força que a impedia de se mexer.
A freira caminhou lentamente até ficar frente a frente com a jovem assustada, e, estendendo seu braço ela tocou o ombro da jovem, que sentiu um toque gelado.
A adolescente gritou e, com o grito, ela acabou se libertando do estranho transe e fugiu horrorizada. Ao correr, ela encontrou com uma das freiras da escola que ficava fiscalizando os corredores.
A freira tentou acalmá-la, mas a única reação da jovem foi de puxá-la pelo braço e lavá-la até a sala onde ela viu aquela aparição da freira assustadora.
Ao chegarem lá, a sala estava vazia. Não havia ninguém. Mas a freira ficou paralisada ao olhar para o quadro negro, ela fez o sinal da cruz e sussurrou uma pequena oração.
Ela tinha visto o que estava escrito no quadro-negro. Em uma caligrafia rabiscada e cheia de aranhas, estavam as palavras:
“AJUDE-ME! EU ESTOU NO INFERNO.”