Dean Arnold Corll, considerado como o verdadeiro Candyman foi um serial killer que sequestrou, estuprou, torturou e matou pelo menos 28 jovens e adolescentes de 1970 a 1973. Esses assassinatos foram chamados de assassinatos em massa em Houston.
Infância de Corll, o verdadeiro Candyman
Desde pequeno, Corll começou a trabalhar em uma pequena fábrica de doces na garagem da família chamada de ‘Príncipe das Nozes’. Ele trabalhava embalando os doces desde que mantivesse sua frequência escolar.
Em 1960, a família mudou-se para a periferia do norte de Houston, onde abriu oficialmente uma loja de doces com o mesmo nome. O negócio durou pouco, pois a mãe de Corll se divorciou do marido e se mudou para Houston Heights. Foi lá que ela abriu a Corll’s Candy Company.
Corll então ganhou o nome de “Candyman” (Homem dos Doces), em primeiro lugar porque sua família possuía uma fábrica de doces em Houston Heights, mas também porque diziam que ele distribuía doces para as crianças do bairro.
Foi durante esse período que Corll foi nomeado vice-presidente da Candy Company. No entanto, esse cargo durou pouco quando um dos funcionários do sexo masculino relatou a Mary West Corll, mãe de Corll, que seu filho fez investidas sexuais indesejadas a ele. Dean foi então despedido. Após isso, Corll se alistou no exército.
Depois de passar uma temporada no Exército, Corll, o verdadeiro Candyman, retornou à empresa da família, onde resgatou seu cargo de vice-presidente. No entanto, ele ainda flertava com os funcionários do sexo masculino. Foi quando Corll, assim como outros, começaram a chegar à conclusão de que ele era homossexual. Seus crimes estavam prestes a acontecer.
Os crimes do Candyman
As vítimas de Corll eram todas do sexo masculino e bem jovens, com idades entre 13 e 20 anos. Dois eram até ex-funcionários da empresa de sua família. Outras vítimas eram amigos e conhecidos do verdadeiro Candyman.
O Candyman não agiu sozinho. Ele tinha dois cúmplices adolescentes, David Owen Brooks e Elmer Wayne Henley. Eles ajudavam a atrair vítimas em potencial com a promessa de festejar na residência de Corll.
Em sua casa, Corll tinha feito uma prancha de tortura. O quadro de compensado estava de pé, pendurado na parede do quarto. Nesse quadro, as vítimas eram exibidas nuas, algemadas no pulso e no tornozelo e depois agredidas sexualmente, espancadas e torturadas. Depois de vários dias, eles eram mortos e descartados.
Após uma morte por estrangulamento ou por tiro, os corpos eram descartados em um locais diferentes. O local mais utilizado para desovar os corpos era um galpão de barco alugado. Ali, 17 corpos foram descobertos. Os assassinos também enterraram corpos em bosques locais ou na praia da Península Bolivar.
Após seus julgamentos, David Owen Brooks e Elmer Wayne Henley foram condenados à prisão perpétua. Arnold Corll só escapou do julgamento pelos tribunais porque seu cúmplice Henley o matou quando o atacou certa noite.
Morte do verdadeiro Candyman
Henley afirma que acordou uma noite amarrado e amordaçado por Corll. Ele explicou que ia matar seu ex-cúmplice porque havia trazido uma garota para casa. A única maneira de voltar às boas graças de Corll era negociar com ele. Henley fez o acordo de que ele ajudaria a torturar a mulher que ele havia levado para casa.
Concordando, Corll desamarrou seu ex-cúmplice e os dois levaram suas vítimas para o quarto. Cada um deles estava amarrado à cama, Rhonda Louise Williams virada para cima e Timothy Cordell Kerley virado para baixo. Só depois de amarrados à prancha de tortura que os dois começaram a acordar após terem desmaiado depois de uma noite regada a bebidas, maconha e fumaça de tinta.
Depois de começar a agredir sexualmente as duas vítimas, Henley mudou de ideia. Ele gritou:
“Você foi longe demais Dean! Eu não posso mais continuar com isso! Não posso mais ver você matando todos os meus amigos!”
Foi quando ele apontou a arma para Corll, que não acreditou que Henley fosse capaz de usar a pistola .22 contra ele. Henley disparou seis tiros no seu ex-amigo antes que ele finalmente caísse no chão, sem vida.
Quando perguntado sobre como ele matou Corll, Henley disse que a “vítima” tinha-o ensinado a reagir “rápida e grandiosamente”, e era exatamente o que ele acreditava ter feito.
Sob a sugestão de Kerley, Henley chamou a polícia para denunciar o assassinato. Mais tarde, ele confessou o crime e atualmente está cumprindo pena na Mark W. Michael Unit, no condado de Anderson, Texas.
E esse foi o fim do verdadeiro Candyman! O que você achou? Abraços Sombrios!