O museu de cera não é um dos lugares prediletos das pessoas, pois a maioria se incomoda com os sorrisos estéticos e os olhares assustadores dos bonecos, além também, de ser um lugar um pouco sombrio.
Estava parado e próximo a alguns bonecos. Tudo monótono e eu acreditando que ninguém entraria nesse dia. Até que o barulho de algo cortou o silêncio sinistro do ambiente. Vi uma mulher vindo rapidamente em direção a mim. Parecia assustada e tentando encontrar ajuda.
A mulher, aparentava estar bastante cansada, caiu quase que nos meus pés e ficou observando em todas as direções para ver se encontraria amparo. Logo em seguida, apareceu um homem que começou a sufocar a mulher com um mata-leão. No momento em que ela finalmente se entregou ao golpe violento, ficou desacordada.
Como eu já disse, o museu de cera não é um dos lugares prediletos do público. Na situação em que me encontrava, não poderia fazer nada além de observar. O agressor olhou em todas as partes e não notou a minha presença. Colocou o pé no pescoço da mulher e, com um gesto forte, quebrou-o. Logo em seguida, desapareceu deixando a sua vítima caída ali.
Após algumas horas, uma família apareceu e encontrou o corpo jogado ao chão. Eles aproximaram-se e perceberam que ela não estava respirando, então ligaram para a emergência. Não demorou muito para a polícia chegar e começar a vasculhar o museu todo, porém, não encontram nada além de bonecos de cera. Alguns peritos chegaram à cena do crime e não fizeram nada além de coletar evidências.
O tempo foi passando, a noite chegou e o silêncio mórbido tomou conta do lugar novamente depois de tanto movimento após o assassinato daquela mulher.
Mas a verdade é certa. A maioria das pessoas presentes naquele momento, esteve incomodada com as réplicas de cera, com seus sorrisos plastificados e os seus olhares vibrantes. Ninguém queria, além da imagem de um corpo com o pescoço quebrado no chão do museu, ficar com a cena dos bonecos em suas mentes. Então, apenas trataram de ignorá-los, inclusive a mim que estava diante das pessoas.
Ninguém nem notou que a única coisa que eu conseguia mexer no momento, eram meus olhos…
História de Terror escrita por Sombrio. Corrigida e adaptada por Mundo Sombrio
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